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Sistema de Injeção

Sistema de Injeção

A ilustração abaixo apresenta os principais componentes e sensores do sistema de injeção.

01

Sensor de Fase (camshaft - eixo de comando)

Este dispositivo auxilia e complementa a função do sensor de rotação do motor. Ele detecta a posição do eixo de comando das válvulas e informa ao módulo de injeção (ECU) em qual dos 4 tempos se encontra cada cilindro permitindo assim a injeção de combustível adequada para o correto funcionamento do motor.

02

Sensor de Temperatura (Plug Eletrônico)

A função desse sensor é medir a temperatura do óleo ou da água do motor e transmitir esta informação para o painel de instrumentos do veículo. Este sensor é de princípio resistivo e varia a sua resistência de acordo a temperatura medida.

O Plug Eletrônico é dedicado aos sistemas de injeção eletrônica e consiste em um sensor de temperatura que envia a informação de temperatura ao módulo de injeção para que o mesmo possa ajustar a quantidade exata de combustível para as diferentes temperaturas de trabalho do motor.

03

Sensor de Detonação

O sensor de detonação é utilizado para medir as vibrações estruturais do motor. Ele converte as vibrações em sinais elétricos e os envia para o módulo (ECU) para que seja realizada a correção instantânea dos parâmetros de injeção durante o funcionamento do motor. Ou seja, este dispositivo detecta o momento exato da explosão no cilindro.

04

Sensor de Rotação (crankshat - virabrequim)

O Sensor de Rotação envia ao módulo de injeção um sinal elétrico que possibilita a sincronização do sistema ajustando o tempo de injeção, avanço de ignição, etc. O sinal gerado pelo sensor é obtido pela variação do fluxo magnético. Com a rotação do motor, os dentes de uma engrenagem ou ressaltos passam por um sensor e este fornece o sinal de tensão ao módulo. O sensor de rotação é normalmente usado em combinação com o sensor de fase que verifica a posição do eixo de comando (cames) para monitorar a relação entre os pistões e válvulas no motor, o que é particularmente importante em motores com distribuição de válvulas variável. Este método também é usado para "sincronizar" um motor de quatro tempos ao iniciar, permitindo que o sistema de gerenciamento saiba quando injetar o combustível. Também é comumente usado como fonte primária para a medição da velocidade do motor em rotações por minuto.

05

Bico Injetor de Combustível (Injeção Indireta)

O bico injetor ou válvula injetora é um dispositivo eletromagnético controlado pelo módulo de injeção. A quantidade de combustível a ser injetada no motor é controlada pela frequência e tempo de abertura da válvula conforme o regime de funcionamento do motor.

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Sensor MAF

Este dispositivo mede a quantidade de Ar na admissão. Ele fica instalado entro o filtro de Ar e a borboleta de aceleração. Com esta informação de volume de Ar medido o módulo de injeção (ECU) calcula o volume de combustível necessário para as diferentes condições de funcionamento do motor.

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Corpo de Borboleta

Este dispositivo controla a Marcha Lenta do motor do veículo de forma mecânica ou eletronicamente. O acionamento da abertura da borboleta para admissão de Ar pode ser realizado mecanicamente através do pedal do acelerador ou eletronicamente através de um motor "DC".

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Sensor MAP

O sensor de pressão absoluta também conhecido como sensor MAP informa a unidade de comando sobre as diversas variáveis de pressão no coletor de admissão. No sistema de injeção este sensor têm um papel fundamental, pois é responsável pela indicação da carga do motor. Com isto a unidade de comando pode determinar o avanço ideal da centelha de ignição, substituindo o antigo avanço automático a vácuo do distribuidor.

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Sensor TPS

O Sensor TPS fica localizado no corpo de borboleta e é responsável por converter a posição da borboleta em um sinal elétrico que é enviado ao módulo de injeção. Com isso o módulo verifica as condições de operação do veículo que podem ser: borboleta fechada, parcialmente aberta ou totalmente aberta.

 

FECHADA: Nesta condição a unidade de comando controla a rotação de marcha lenta ou as desacelerações.

 

PARCIALMENTE ABERTA: Esta condição fica entre 5% e 70% de abertura e a unidade de comando regula relação Ar/Combustível de modo a controlar a emissão de poluentes e manter uma boa resposta do motor.

 

TOTALMENTE ABERTA: Condição acima de 70% de abertura onde o sistema trabalha com misturas ricas visando o melhor desempenho do motor.

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Sensor de Oxigênio

O Sensor de Oxigênio também conhecido como sonda lambda fica localizado no sistema de escapamento do motor e informa ao módulo de injeção (ECU) a concentração de oxigênio nos gases de escape. Com base nesta informação a ECU pode ajustar a mistura Ar/Combustível admitida pelo motor e fazer correções instantâneas se ela não estiver sendo dosada na proporção correta.

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Sensor de Marcha Lenta (Motor de Passo)

O atuador de marcha lenta corrige e estabiliza a rotação do motor conforme o regime de funcionamento. Para isso se utiliza eletroválvulas que controlam uma segunda entrada de Ar para o motor chamada de válvula by-pass ou de derivação.

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Regulador de Pressão do combustível

Este dispositivo mantêm ajustada a pressão de combustível em todo o sistema de alimentação, desde a bomba de combustível até chegar aos bicos injetores, assegurando o funcionamento ideal do sistema de injeção eletrônica.

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Bobina de Ignição

A bobina de ignição é o principal componente do sistema de ignição do veículo. Sua função é transformar a baixa tensão fornecida pelo sistema elétrico (bateria + alternador) em uma alta tensão necessária para gerar a faísca e a ignição da mistura de combustível nos cilindros do motor.

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Sensor de Velocidade

O Sensor de velocidade gera um sinal elétrico de frequência variável de acordo a velocidade do veículo. A partir desse sinal a central ECU determina as condições do veículo, se parado ou em movimento e calcula a necessidade de enriquecer ou empobrecer a mistura Ar/Combustível em caso de aceleração ou desaceleração.

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